Qatar tenta naturalizar fenômeno do handebol, mas reposta é "não"

O Qatar saiu atrás de jogadores para naturalizar e fortalecer sua seleção, que jogará em casa o Mundial Masculino de Handebol 2015. Como o prazo para uma mudança de seleção – com intervalo de três anos por regulamento da IHF (Federação Internacional de Handebol) é 2012, o país já tentou convencer dois dos melhores do mundo – e a resposta foi “não”, de acordo com o site Planet Handball.
Do que se tem como informação da imprensa da Sérvia, a primeira tentativa já tinha sido no ano passado, em cima de Marko Vujin. 
Agora, o alvo foi Nikolaj Markussen, da seleção da Dinamarca – considerado um dos jogadores mais talentosos do mundo. Que, também de acordo com a imprensa de seu país, não aceitou o convite... 
A oferta para Markussen, segundo o site francês HandNews, teria sido de R$ 2,35 milhões (uma milhão de euros), por três anos, mas o dinamarquês teria dito preferir defender a seleção de seu país. 
O dinamarquês, ponta-esquerda que ainda completa 23 anos em 1º de agosto, é o mais alto jogador de todas as atuais seleções nacionais - tem 2,11 m, para 95 kg. 
Foi o melhor armador esquerdo do Mundial Juvenil há três anos. É citado no site da IHF como “fenômeno”, porque, mesmo com toda sua altura, é “extremamente ágil e muito forte na defesa”. É jogador do BM Atlético Madrid.
Ainda segundo o HandNews, Ahmed Mohammed Al-Shaabi, presidente da Federação Qatariana de Handebol, confirmou o interesse por bons jogadores estrangeiros ao site dinamarquês sporten.tv2. E até que existe um comitê tratando do assunto.