quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Handebol apresentou seu novo patrocinador de seleções - o banco BVA

Este segundo semestre pode ser determinante no futuro do handebol, que luta para ser campeão, no feminino e no masculino, nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em outubro, para assegurar vaga à Olimpíada de Londres-2012. A seleção feminina ainda tem seu Mundial, que pela primeira vez será disputado nas Américas, entre 3 e 18 de dezembro, em São Paulo. E, pelo menos por um ano, a CBHb (Confederação Brasileira de Handebol), tem um novo patrocinador de seleções – o banco BVA, apresentado nesta terça-feira (30), em São Paulo.
Para Manoel Luiz Oliveira, o presidente da CBHb, “é um patrocínio muito importante, em um momento muito significativo”. Para Rodolfo Vasconcellos, vice-presidente do banco, é uma “redenção”, como brinca, depois que teve de deixar o gol de futebol de salão e encarar “chutes vindos de cima” do handebol, ainda adolescente.
- Na verdade, desde 2006 o banco vem patrocinando esportes e eventos esportivos, mas a parceria com uma seleção brasileira fica em outro patamar – é algo mais ousado. E é um momento importante, de grandes patrocinadores se movimentando, de grandes corporações no esporte. E queremos estar nessa vanguarda.
Últimos amistosos: com Tunísia e Cuba
Mas, antes mesmo da chegada do novo patrocinador, a seleção masculina já se prepara para conquistar a medalha de ouro do Pan (e a vaga olímpica) desde abril. Seu técnico, o espanhol Javier García Cuesta, diz que o planejamento está sendo seguido à risca, com os períodos de concentração do grupo e com os amistosos internacionais.
- Viemos de jogos com a Inglaterra em junho, depois com a Dinamarca, com mais treinos em julho e amistosos com o Egito em agosto. Até o Pan, nesta última fase, vamos focar mais a parte física. Mas ainda vamos aproveitar para acertos técnicos e táticos nos últimos amistosos, com a Tunísia, campeã da África, nos dias 20, 22 e 24, e depois com Cuba, em 27 e 29, mais 1º de outubro.
Nos Jogos Pan-Americanos, de 14 a 30 de outubro, com o handebol masculino entre os dias 16 e 24, o adversário inicial mais forte, segundo o treinador, é o Chile. Mas a expectativa é mesmo por uma final com a Argentina, pela vaga olímpica, em jogo que deverá ser “embolado”, para Javier, no sentido de muito disputado.
- Do mesmo jeito que temos vídeos deles, eles têm da gente. 
Jogo mais de conjunto
O armador direito Zeba observa que o tempo, daqui para frente, seja para “minimizar erros”.
- Será fundamental, porque entre Brasil e Argentina vai ganhar quem errar menos.
Depois da final eletrizante contra Cuba no Pan de Winnipeg-1999 – com a vaga olímpica para os adversários depois da prorrogação, nos pênaltis -, foi a Argentina que cresceu na categoria masculina do handebol das Américas, depois da onda de “exportação” de seus jogadores para times da Europa. Ainda assim, o Brasil ficou com o ouro das edições de São Domingos-2003 e Rio de Janeiro-2007. 
- Hoje a seleção brasileira está mais homogênea. Nenhum jogador que “destoa” e mais forte no coletivo, com jogadores jovens mas também experientes. Temos de estudar os vídeos, preparar os vários tipoes de defesa, além do ataque, para não termos surpresas. Precisamos estar preparados para todas as opções.
Também foram importantes, para Zeba, os períodos de treinamento conjunto, para que os jogadores se conhecessem mais em quadra, se entendessem pelo olhar, rapidamente - mesmo porque, com a mudança de regras, o handebol está muito rápido.
- E a Argentina tem com um grupo que se conhece e joga junto desde as categorias de base.

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